segunda-feira, 4 de junho de 2018

Sou apenas eu.
Não mais nem menos que tu.
Tenho muitos nomes e nome nenhum.



























Caio tantas vezes como me levanto e ando em frente.
Pensei ser tudo o mais que não consigo ser, e afinal somos tanto.
Não olho para trás mas sei que estás aí.
A tristeza, o desengano, as falhas , o medo.
Sou menos e mais. Menos perfeita, mais real.
Sou inteira de tudo o que me fez cair ou vencer.
As folhas também são viçosas e caem.
Vem sempre a primavera. Nada a temer.
Sou apenas eu, que não sei ser de outra forma senão sentimento.
E o amor que é imperador, esse malvado!
Já não sei de onde vem o meu canto.
Fez-se independente de mim e tem vontade própria.
Agora caminhamos lado a lado.
Tenho de dar-lhe a mão, fazer as pazes e ir caminhando que o amor é já ali , no fim de tudo.
YS





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